
Você já ouviu falar nos termos afropaty, preta patrícia e patricinha? Como os nomes sugerem, eles referem-se a uma estética que mistura o estilo “patricinha” com o black e é muito utilizada por pessoas negras vaidosas e cheias de autoconfiança.
Aqui no Brasil, ser afropaty é mais que um estilo, mas sim uma maneira de mostrar o empoderamento das pessoas pretas na sociedade. Por isso, essa estética vem se tornando cada vez mais comum e admirada.
O que é ser uma afropaty?
Afropaty é o nome dado às mulheres de pele negra com estilo “patricinha”, que esbanjam vaidade, estilo feminino e muita autoconfiança.
Outros termos muito utilizados são “preta patrícia” ou “patricinha”, que fazem referência tanto ao estilo quanto à cor da pele.
A origem dessa estética, na verdade, é norte-americana: “Black American Princess/Prince” (BAP) ou Black Girl Magic era a maneira como se referiam a homens e mulheres de pele negra com boas condições econômicas. Ou seja, representa a ascensão social desse grupo.
Mas aqui no Brasil, ser afropaty está mais relacionado com a estética e o estilo de vida e menos com as condições financeiras em si. Isso porque representa, também, o empoderamento social de conquistarem os espaços que quiserem.
Uma preta patrícia também é aquela mulher autoconfiante e inteligente, que se veste e se comporta da maneira que quiser, de forma livre, independente de rótulos.
Assim, não são apenas classes mais ricas que são chamadas de “patricinhas”, mas, sim, quem se identifica com a estética, independente do poder aquisitivo ou raça.
O estilo “Afropaty” também tem grandes representantes. Para começar com as “clássicas”, temos as personagens Hilary, Vivian e Ashley Banks, da série Um Maluco no Pedaço, exibida na década de 1970 e que praticamente criaram esse estilo, sendo as primeiras referências de mulheres negras e empoderadas social e financeiramente.
Artistas pretas internacionais são grandes exemplos de como o estilo patricinha se mescla com o estilo black sem perder a identidade de raça, demonstrando esse empoderamento na prática.
Aqui no Brasil também temos muitas referências que mostram o estilo empoderado por onde vão e servem de exemplo para muitas mulheres negras.
Como ser uma afropaty?

Isso é simples: para ser uma afropaty basta querer e se identificar com a estética e o estilo!
Como comentamos, aqui no Brasil ser uma “patricinha” é algo muito mais relacionado com a aparência e estilo do que com a realidade financeira.
Toda mulher preta pode ser uma afropaty. O que é mais característico é, de fato, aplicar o estilo patricinha clássico à estética negra, carregado de vaidade e autoconfiança.
Vale lembrar que “ser afropaty” nada mais é do que uma estética. Não existem regras e cada pessoa pode e deve se vestir e se comportar da maneira que quiser. Sem preocupação com isso, hein? 😉
Qual a diferença entre afropaty e preta patrícia?
Basicamente, falar que é uma preta patrícia ou afropaty significam a mesma coisa, apenas são nomes diferentes para se referir a essa tendência.
Porém, algumas pessoas podem fazer uma diferenciação quanto aos estilos. Muita gente considera que preta patrícia se relaciona mais com o estilo “clássico” de patricinha, enquanto o segundo mostra mais referências da cultura black.
Mas, no dia a dia, os dois estilos estão muito relacionados, pois a ideia vai muito além da estética e fala também sobre empoderamento social e ocupar espaços na sociedade que antes eram apenas de alguns.
Por isso, os dois termos podem ser utilizados para se referir a mulheres empoderadas com sua beleza, seu estilo de vida e realidade.
A estética afropaty na prática
A estética afropaty conta tanto com elementos da cultura negra quanto com a estética das patricinhas, que esbanjam vaidade com elementos bem femininos nas roupas, maquiagem e cuidados.
Ser afropaty, então, é ter aquele estilo patricinha, que antes era visto como algo apenas para mulheres brancas e ricas. Nada melhor do que se empoderar da estética e se vestir da maneira que desejar, não é?
Algumas características são bem marcantes desse movimento de empoderamento e estética! Vamos ver algumas delas?
Vestindo o empoderamento

Sem dúvidas, uma das características mais marcantes da estética afropaty é a maneira de se vestir.
Não existe um estilo definido, mas o look mostra vaidade e atenção aos detalhes. Ou seja, dá pra notar que a combinação foi bem pensada!
Observando essa estética e estilo de vida, é possível notar referências dos anos 1990 (bem “Patricinhas de Beverly Hills”) e também de streetwear. Muitas também preferem uma combinação mais feminina, o clássico “patricinha”.
Até o último fio de cabelo

Outra característica que marca muito o estilo afropaty é o cabelo. Isso porque existe a mistura clara entre a cultura black e o estilo mais patricinha, deixando os fios super modernos e femininos sem perder a autenticidade.
Os baby hairs são um exemplo disso: os cabelinhos desenhados ao redor do rosto deixando qualquer look mais moderno, interessante e arrumado, e são uma marca registrada da cultura black, principalmente nos Estados Unidos.
As tranças também estão dentro do visual. Características da cultura das mulheres de pele negra, elas trazem muito mais estilo, além de serem utilizadas para proteger os fios e estimular o crescimento do cabelo crespo, que sofre com o fator encolhimento.
Manter o cabelo cacheado ou crespo natural vem ganhando cada vez mais força entre as mulheres pretas. Com a ascensão de estilos mais diversos, mulheres que optam por voltar aos cachos também encontram espaço nessa estética.
O uso de laces e megahair também é muito associado a essa estética, mas “ser afropaty” não significa sair de uma pressão de um padrão para cair em outra. Não é preciso estar sempre com o cabelo bem definido, a trança recém feita ou lace bem colada.
Afropaty é um jeito de se expressar, um estilo de vida. A ideia é se identificar com o estilo e fazê-lo à sua maneira!
Na ponta dos dedos

Seja unha cor-de-rosa ou de cores diferentes, Unhas bem feitas e compridas são uma marca registrada das afropatys. Enfeitar ou não as unhas é algo opcional, mas a aparência bem construída nos mínimos detalhes passa uma ideia de autocuidado, autoconfiança e valorização de si mesma.
Por isso, quando se fala na estética de afropatys, é muito comum observar unhas grandes, com formato mais pontudo e esmalte que está na moda.
Makes além do rosa

Quem disse que patricinhas só usam rosa ou seguem a tendência rosa, com unha cor-de rosa, maquiagem rosa e look rosa? Essa ideia é antiga e até faz sentido em quem gosta de um estilo pinkcore para chamar de seu. Mas não vamos limitar as patricinhas a isso, não é? As makes e as roupas hoje podem ter as combinações mais diferentes e continuarão sendo super estilosas.
Além disso, as maquiagens para pele negra podem ser feitas com as mais diferentes cores, para destacar o contraste entre os tons da pele e deixar qualquer look lindo!
Movimento Magenta: a tendência rosa para além das roupas
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E lembre-se: o mais importante nesse movimento é encontrar a sua maneira de ser dentro dessa estética. Para além de respeitar o estilo afropaty, o que o movimento deixa de lição é respeitar acima de tudo a pluralidade de expressão negra, seja ela qual for! ✊🏿✊🏾✊🏽