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Rosácea: veja possíveis causas e como tratar

Cuidados no dia a dia e o tratamento correto com o dermatologista são fundamentaisPublicado em: 23/02/2020 10:00

Conhecida e notada pela vermelhidão no rosto, a rosácea é uma doença de pele que causa lesões que lembram espinhas e uma inflamação constante na região.

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Segundo a dermatologista Denise Steiner, não se sabe ao certo por que a rosácea ocorre. Entretanto, a condição acomete, em sua maioria, mulheres adultas após a menopausa. Homens e pessoas mais jovens podem ter a doença, mas em menor proporção. 

O fator causal principal é desconhecido. Na verdade, os vasos estão dilatados e, por isso, a questão vascular é muito estudada quando o assunto é rosácea. Há também uma associação aos ácaros que ficam na pele, no caso, o demodex folliculorum”, afirma a especialista.

Além do parasita, Denise, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD) e coordenadora do serviço de dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), explica que se trata de uma doença multifatorial. Por isso, a genética, o tipo de pele sensível e fatores vasculares também influenciam.

Os gatilhos para crises de rosácea

Como dito anteriormente, a rosácea é caracterizada pelo avermelhamento da pele do rosto. E por se tratar de uma pele sensível, a especialista chama atenção em relação a questões do o dia a dia que podem servir de gatilho para crises.

Mudanças de temperatura, poluição, a agressão da radiação solar e o stress pesam bastante sobre a pele e funcionam como gatilhos para a rosácea”, fala Denise.

Além disso, a ingestão de álcool, alimentos apimentados, a própria pimenta e o excesso de exercícios físicos contribuem para a piora da condição.

“Pessoas com rosácea têm uma fragilidade vascular, que causa uma vasodilatação e deixa a pele avermelhada. Mas é passageiro e não impede a prática de exercícios. A solução é, logo após se exercitar, fazer uma compressa refrescante e tratar a pele adequadamente.”

Cuidados e tratamentos

Para tratar a rosácea, é necessária a avaliação de um dermatologista. Segundo Denise, muitas vezes, além dos cuidados diários, o uso de medicamentos com antibióticos sistêmicos pode ajudar a minimizar a inflamação em momentos de crise.

No dia a dia, a atenção deve ser especial para a região afetada pela condição. “É fundamental lavar o rosto duas vezes por dia com sabonete neutro específico para peles sensíveis, sem ácidos ou substâncias secativas”, afirma a médica. As recomendações gerais para uma pele saudável, como alimentação balanceada e beber bastante líquido – que contribui para a hidratação da pele –, não devem ser esquecidas.

Hidratar a pele também é imprescindível. Esse passo da rotina deve ser feito de manhã e à noite. “Nesse caso, o produto escolhido deve ser em textura de creme e com propriedades calmantes e antioxidantes, que são anti-inflamatórios e ajudam a controlar a inflamação.”

Por fim, mas não menos importante, o uso do filtro solar adequado protege e evita a agressão solar.

Pode ser um filtro solar com cor, que ajuda a disfarçar o avermelhamento e protege em relação a luz visível, que não é agressiva como os raios UVA e UVB, mas mancha a pele.”

*A especialista consultada nesta matéria foi ouvido como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.

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